segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Este Lápis é Meu


Este Lápis é Meu!

Com a internet temos uma exagerada exposição de intimidades, sobretudo, nas redes sociais. Engraçado, que quanto mais conectado o povo está, quanto mais fácil a comunicação, maior o número de pessoas deprimidas e solitárias, isso parece uma contraversão, mas infelizmente, é a pura verdade.
Longe de mim, fazer crítica as grandes editoras que investem pesado em nome do lucro, pois é sua sobrevivência, porém, as pessoas de mente pequena que poderiam estar fazendo uma arte verdadeira, embelezando sua casa e dando exemplo as crianças, no entanto, vivem disputando lápis de cor com os filhos, simplesmente para pintar livros e se livrar do estresse diário, um trabalho que custa horas que poderiam estar brincando, conversando, ou dando atenção aos filhos, um trabalho que logo depois de terminado acaba indo pro lixo, como grande parte da futilidade humana.
As pessoas buscam a futilidade, compram a idéia de felicidade e depois reclamam da falsidade do mundo, simplesmente, não percebem que as melhores coisas da vida e mais duradouras são as que se constroem, são aquelas que se investem o bem mais precioso que se tem o TEMPO.
Hoje em dia as pessoas estão tão deprimidas porque cultiva o egoísmo, todos querem falar, mas poucos investem tempo em ouvir.
Todos querem atenção, mas, poucos investem nas aproximações.
As pessoas vivem do imediatismo, querem colher frutos sempre, porém, cultivar, plantar e investir o tempo poucos se dispõe.
Enquanto o mundo rouba sua maior preciosidade, O TEMPO, você está aí reclamando sua infantilidade do tempo que já perdeu, ao invés de dizer aos filhos EU TI AMO, está dizendo: Este lápis é meu!

Por Luciana Leopoldino


quinta-feira, 23 de abril de 2015

A FALÊNCIA TOTAL DA NAÇÃO



Ultimamente temos vivenciado fatos que nos mostram a realidade de um país em crise. São juros altos, reajustes e mais reajustes, escândalos no governo, sem esquecer as manifestações e o descontentamento geral. Com isso, um pensamento de que o país caminha para a falência tem sido pauta das principais discussões entre os brasileiros.
Contudo, não estamos caminhando para a falência total da nação, pois, se a imprensa mostra é porque tem liberdade para denunciar; Sendo assim, o povo tem liberdade para conhecer o governo e julgar, quais, lutam pelos interesses do povo e quais, estão contra os mesmos.
As manifestações são a luta do povo contra os desmandos do governo, a reinvindicação de seus direitos, podemos dizer que, é o povo exercendo democracia.
Infelizmente, a justiça é lenta e flexível quanto aos direitos do povo e os deveres dos que estão na administração do país, não deixando outra opção a não ser as manifestações e paralizações.
No entanto, o povo precisa se educar quanto a política para não se tornar marionete nas mãos de partidos políticos que querem o poder e não o bem do povo.

Portanto, com o povo consciente lutando pelos seus direitos e pela justiça social a tendência é de melhora e não de falência. Pois o povo unido ainda é a maior força de um país democrático. 

Por LUCIANA LEOPOLDINO

terça-feira, 17 de março de 2015

PRECONCEITO



Preconceito: Um Tiro que saiu pela Culatra

Em nenhum momento da história se falou tanto em preconceito; Todos os dias vemos estampadas manchetes novas sobre este tema; Nunca as pessoas foram tão etiquetadas como nos dias atuais.
Ultimamente, temos medo de olhar para alguém e sermos acusados de preconceito, pois, se alguém é negro você não pode olhar; se é gordo também não; se é anão, se é alto, se é gay, se é pobre, se é rico, se é feio, se é bonito, tudo é motivo para se lucrar. Temos orgulho da nossa diferença, mas você não pode apontá-la.
Vivemos num mundo individualista, onde cada um se julga especial pela diferença que possui, não percebe que as diferenças se completam e não nos tornam especiais. Somos únicos e por isso somos especiais e diferentes. Não precisamos de evidenciarmos cor de pele, religião, grupo social, opção sexual...

Enfim, nunca estivemos tão divididos como estamos neste momento da história, ou seja quanto mais classificamos as pessoas mais evidenciamos o preconceito em nosso meio.   

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

ELEIÇÕES X ÉTICA

ELEIÇÕES X ÉTICA
Estamos nos aproximando das eleições presidenciais, onde elegeremos presidente, governadores, senadores e deputados, ou seja, serão eleitos as pessoas que vão governar nosso país, por quatro anos.
Numa República presidencialista como a nossa, o presidente é a principal autoridade do Poder Executivo, o representante máximo do povo, cabendo a ele as tarefas de chefe de Estado e de governo. No Brasil, ele também é o comandante em chefe das Forças Armadas.
O Governador nomeia seus secretários, que lhe dão auxilio para a administração das inúmeras secretarias, tais como: de saúde, de educação, de segurança, de cultura, da Fazenda, agricultura, do abastecimento, da Previdência, do transporte, entre outras. Cabe a ele, também, nomear o comandante-geral da Polícia Militar e o chefe da Policia Civil, sendo que estes respondem a autoridade do Governador.
O Senado Federal, juntamente com a Câmara dos Deputados tem entre as principias atribuições:
- Elaborar seu regimento interno;
- Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, Membros do Conselho de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, Procurador-Geral da República, Advogado Geral da União, Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
- Aprovar a escolha de: Ministros do Tribunal de Contas indicados pelo Presidente da República; Presidentes e Diretores do Banco Central; Governador de Território; Procurador-Geral da República; Titulares de outros cargos que a lei determina;
- Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
- Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
- Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.
Contudo, basta ligarmos os meios de comunicação para esquecermos de tudo isto; as redes sociais, a televisão, os meios de comunicação, porém, baixa o nível quanto a ética, a moral e o respeito. A população séria não consegue discernir entre verdade e mentira, muito se fala sem nada dizer; E assim um passo tão importante, como a escolha do futuro de um país, não passa de um teatro cômico, onde aplaudimos o espetáculo do qual todos fazemos parte.
Enfim, quando abrimos as redes sociais temos a impressão que voltamos à idade média, ou seja, enquanto o Bobo distraí o povo, a corte faz o seu governo.


Referências: Disponível em:
 Acessado em 03 de outubro de 2014

Por Luciana Leopoldino

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O OBJETO

O OBJETO
Era um moço bem aperfeiçoado, muito bem vestido, mas permanecia de cabeça baixa há muito tempo. Tinha os olhos fixos em um objeto em suas mãos, às vezes sorria para ele e isso me intrigava. Com o andar da fila, à medida que fui me aproximando percebi que realmente, era um objeto muito bonito, todo espelhado, mas não conseguia entender o porquê de tanta atenção com um simples objeto.
O jovem muito atraente nem percebia que a bela jovem que estava atrás dele, o olhava continuamente, com um olhar de grande admiração, talvez por sua bela aparência; já do outro lado um jovem admirava o objeto de suas mãos; este também parecia fascinado naquele mesmo objeto.
Enquanto as pessoas caminhavam o jovem fissurado naquele objeto, acompanhava quase que mecanicamente, Pois nem percebia o mundo a sua volta; A linda mulher de meia idade muito bem vestida e maquiada que havia perdido muito tempo combinando as roupas e a maquiagem, afim de não passar despercebida; o moço de shorts e camiseta que suava sem parar e reclamava da demora no atendimento; a jovem que trazia em cada unha uma obra de arte; a pobre senhora com o uniforme da empresa e aparência cansada, cabelo desgrenhado, ansiosa com o relógio, provavelmente em horário de almoço; as vizinhas que trocavam idéias interessantes e eu que o olhava e não acreditava que este moço poderia ter um objeto que fosse mais interessante que tudo isto.
Finalmente, quando fiquei do seu lado pude entender o motivo de tanta fascinação. Naquele objeto ele tinha amigos, ou não! Tinha pessoas maravilhosas para conversar, ou não! Tinha tudo o que queria, ou não! Para mim era apenas um objeto, para o moço uma janela para o mundo.

Por Luciana Leopoldino



terça-feira, 29 de julho de 2014

Crônica O Limite Do Amor De Pai

O LIMITE DO AMOR DE PAI

Um dia deste, me chamou a atenção certa conversa ao meu lado, uma voz angustiada, de alguém que reencontrara grandes amigos, mas não tinha comemorações, pelo contrário, o tom da voz denunciava grande tristeza.
O homem muito bem vestido trazia no rosto marcas que denunciavam sua idade, que provavelmente, passava dos quarenta anos. Ele falava com o amigo, com tanta amargura e desespero que quase sempre atropelava os assuntos. De repente o amigo parou de falar sobre trabalho e lhe perguntou sobre sua esposa, tive a impressão que ele esperava aquela pergunta, já com a resposta pronta e despejou sua intimidade sobre o amigo ali mesmo na fila da agência bancária.
Ele disse que a mulher o abandonara por outro, um companheiro de trabalho dela; Mas segundo ele o que o intrigava não era a traição e sim não conseguir um motivo como se isso fosse uma justificativa ou uma porta aberta ao passado.
Na verdade, o que me impressionou não foi à atitude daquele homem, nem seu sofrimento, mas às palavras que vieram logo depois, quando o amigo lhe perguntou se ele tinha filhos com esta mulher e a resposta saiu como um desabafo: Sim, eu tinha um filho, ficou com a mãe; Como se o filho não fosse mais filho, somente porque a mulher não é mais a esposa.
Fiquei perplexa com estas palavras, pois muitas vezes já ouvi pais dizerem que tem filhos falecidos, que mesmo a morte não destrói este laço entre um pai e um filho; No entanto eu acabara de presenciar um laço desfeito simplesmente por uma relação mal sucedida.

Enfim, pensei então em qual seria o limite do amor de um pai; A quantidade de amor recebida, ou a quantidade por ele desejada? Será que oferece muito, quem muito recebeu, ou oferece muito, quem muito desejou?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Casamento de um só

Auxiliados pelo amor o casal se une para lutarem juntos pelos filhos e um pelo outro, a fim de, si tornar cada dia melhor para Deus.
 Eu aprendi com meus pais que casamento é pra ser construído dia-a-dia, com interesses em comum de formar uma família, de ambos se ampararem na velhice, na doença, nos sofrimentos eventuais. No entanto, a cada dia, vejo com maior frequência casamentos que são de um só, que dure enquanto eu for feliz; que dure enquanto valer a pena para mim, para mim, para mim e para mim...
Estes casamentos fazem as pessoas muito felizes, e é tão simples que basta um tomar a decisão e começa e termina sem nenhuma dificuldade, mas para um só.
A vida de casado neste tipo de casamento funciona assim:
Eu sou feliz, e você?  Não sei!
Eu sujo e você limpa!
Eu bagunço e você organiza !
Eu compro e você paga!
Eu me divirto e você espera!
Eu realizo e você sonha!
Eu vivo e você? Morre!
Um pouco a cada dia si morre pelo outro;
E eu, sou eu, sou eu, só eu, só, só...
Sozinho não se constrói família, não se tem casamento, ninguém se torna melhor.
Às vezes me pego a pensar no que se pensa uma pessoa tão egoísta que não consegue dividir com ninguém, um presente precioso que recebeu gratuitamente de Deus e que está sobre sua responsabilidade temporariamente, que é sua vida; Muitas vezes provavelmente, é porque o casamento foi de um só, e ninguém quer se entregar a uma situação que leve a morte, pois, dela somos inimigos, nascemos pra crescer e viver.

Postagem em destaque

DESABAFO DE MÃE

TODO FILHO DEVERIA SABER... Sou mãe não sou responsável por tudo, vivemos em família e não sou dona de tudo, então seja responsável pelos...