terça-feira, 15 de julho de 2014

Enquanto Permaneceu o Perfume...

Ao sair à rua notei ao longe, vindo em minha direção uma exuberante mulher talvez pelo seu lindo vestido de renda, na cor rosa choque, cobria-lhe os joelhos com um decote discreto e a meia manga deixava espaço ao realce das lindas pulseiras douradas; O cinto discreto em harmonia com a maravilhosa bolsa verde esmeralda e detalhes dourados.
O chinelo branco mais parecia uma obra de arte, combinando as lindas rosas de pedras com as unhas muito bem esmaltadas, o anel apenas para amparar a aliança, demonstrava elegância às mãos marcadas pelo tempo.
O sorriso era um capítulo a parte, sincero, acolhedor, impossível não retribuí-lo, me transmitia uma sintonia que parecia me conhecer a alma; Talvez seja ele o responsável por eu não mais esquecer aquele rosto.
Os cabelos brilhavam ao sol como uma pluma de algodão; Eram curtos, provavelmente, pela praticidade em seu dia-a-dia.
Com uma maquiagem feita por quem entende, para o dia, para realçar a beleza de uma mulher, sem cobrir ou esconder os sinais da idade, pois não havia nenhuma necessidade;
Caminhava sozinha pela rua, com passos firmes. Tive a impressão que era a primeira vez que saía sozinha à rua, parecia uma criança se divertindo, olhando tudo, admirando as vitrines e as pessoas.
Ao se aproximar me cumprimentou com um sorriso ainda mais aconchegante, um olhar de gente feliz e passou por mim, foi adiante, no entanto ficou seu perfume, parecia perfume de flor, sem nenhum exagero.
Fiquei ali por alguns instantes, enquanto permaneceu o perfume; Ao vê-la indo embora, pensei “lá se vai uma linda e maravilhosa mulher nos seus setenta anos de idade...” 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Adolescência a Flor Da Pele


O casal parecia muito feliz, ambos com um sorriso largo, notável à distância, tanto a cumplicidade, quanto a insegurança visível, denunciava a pouca intimidade com a agência bancária, o olhar curioso de adolescentes descobrindo novidades.
Mas, eles tinham um bebê!
A jovem menina de cabelos longos vestia calça de malha e camiseta, certamente, hábito de colegial acostumada ao conforto dos uniformes; Nos pés uma rasteirinha de pedraria; O rosto sem maquiagem alguma, provavelmente, por não sentir necessidade, na verdade o que chamava a atenção era os cabelos exageradamente longos, próprios de adolescentes com tempo disponível para si mesma.
Mas, ela tinha um bebê!
O rapaz; ainda um menino, percebia-se pelos primeiros fios de barba em seu rosto, a calça mostrando o elástico da cueca com a barra sobrando sobre o tênis colorido, o boné com a aba para trás, celular de último lançamento, mostrava adolescência a flor da pele.
Mas, ele tinha um bebê!
A menina com a criança no colo se preocupava mais com o companheiro que com a criança em seu colo, na verdade a criança parecia mais um adorno, como uma bolsa ou algo assim; não trazia bolsa, nas mãos apenas a toalhinha e o bebê. Já o menino todo perdido frente ao coletor de metais da agência bancária depositando ali a carteira e não o celular, também não trazia chaves, nem de carro, nem de casa.
Mas, eles tinham um bebê!
Olhando para aquela cena fiquei pensando...
Dois adolescentes descobrindo o mundo com um bebê de colo para amar, educar, sustentar...
Com um bebê de colo... Até quando? De colo!...


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ideologia de Gênero

Ideologia de Gênero
O Projeto de Lei da Câmara n.º 122/06 visa criminalizar a discriminação motivada unicamente na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa discriminada. Se aprovado, irá alterar a Lei de Racismo para incluir tais discriminações no conceito legal de racismo – que abrange, atualmente, a discriminação por cor de pele, etnia, origem nacional ou religião. (por Paulo Roberto Iotti Vecchiatti)
Uma ideologia tão antinatural e artificial dessa não consegue se impor do dia para a noite, nem recebe tão fácil acolhida da população, mas, ao contrário, provoca resistências entre as pessoas sensatas em geral. Daí os arautos da ideologia de gênero usar, de modo conjunto, importantes estratégias para dominarem o grande número de hesitantes.”Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Não saberia demonstrar datas exatas onde começou essa luta contra a família, primeiro plano de Deus. Os idealizadores destas idéias, contam com o trabalho árduo e disfarçado dos meios de comunicação, que começaram com a exaltação do preconceito, onde tudo que aprendemos por errado passa a ser preconceito; Daí em diante, tem inicio a luta pelos direitos da mulher, entretanto, os direitos a igualdade levou a mulher a uma independência que reduziu o homem a objeto sexual, retirando dele a responsabilidade de pai e chefe de família. Pois bem, o terceiro passo que identifico é na luta pelos direitos da criança, seria maravilhoso se realmente fosse só isso; Hoje vejo pais desesperados dizendo que não sabem o que fazer com os filhos que com quatro e cinco anos de idade mandam e dão ordem para toda a família.
Contudo, os meios de comunicação nos bombardeiam com informações que valorizam estas idéias, um exemplo disto são os jornais de grande audiência que ressaltam sempre os mesmos tipos de notícias sejam de racismo, de violência contra a mulher, de violência contra a criança... Juntamente com isso, as novelas no mostram histórias de mulheres que vencem na vida a partir de uma separação; Homens que enquanto pai de família trai, rouba o próprio pai, despreza o filho e basta se relacionar com outro homem para si tornar um exemplo de pai, de filho e até de amigo da ex-mulher. No entanto, com a família desmoralizada pela mídia nos expressa um modelo de felicidade ilusória, baseado simplesmente na relação sexual, deixando de lado o compromisso de crescer juntos homem e mulher, enquanto filhos de Deus capazes de educar os filhos para viver a alegria e o sofrimento, a saúde e a doença, a vida e a morte.
Finalmente, julgam que estamos prontos para aceitar esta ideologia de gênero pela porta aberta que é a mente de nossas crianças, nos impondo como meio de educação para uma sociedade igualitária, onde cada ser humano escolhe o que deseja ser contrariando as palavras do Deus criador de todas as coisas: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26); e ainda: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher” (Gn 1,27).
Por Luciana Leopoldino

domingo, 15 de junho de 2014

DESABAFO DE MÃE

TODO FILHO DEVERIA SABER...
Sou mãe não sou responsável por tudo, vivemos em família e não sou dona de tudo, então seja responsável pelos seus pertences.
Sou mãe, não sou fada, ainda que às vezes pareça muito, não tenho super poderes, ás vezes o cansaço me domina.
Sou mãe, não sou adivinho, sou capaz de organizar suas bagunças, de enfeitar seus cabelos, de combinar suas roupas, mas não posso adivinhar onde deseja ir, então me fale quando sair.
Sou mãe não sou detetive, posso saber onde está quase tudo, mas não posso saber o que pensa, então tire um tempinho pra falar comigo.
Sou mãe, não sou caixa eletrônico, então além do dinheiro peça colo de vez em quando, peça abraço, peça carinho...
Sou mãe, não sou advogada, então apesar dos argumentos, acrescente abraços e beijos, isso sim, dará créditos as suas petições.
Sou mãe, sou mulher, um elogio, um abraço um beijo de bom dia pode se transformar em um bolo fofinho ou uma gostosa surpresa no jantar.
Sou mãe, mas já fui menina, um passeio, uma brincadeira, um dia sem nada pra fazer pode entardecer as rugas e amenizar os cabelos brancos, tornar meus dias mais longos.
Sou mãe, sou quase divina, pois, depois dos filhos sinto o desejo de ser eterna.
Sou mãe sou única, então me valorizem pelo que sou simplesmente.

Pois, então, antes de pensar em um presente, si faça presente, pois, sem filhos não existe MÃE.

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TODO FILHO DEVERIA SABER... Sou mãe não sou responsável por tudo, vivemos em família e não sou dona de tudo, então seja responsável pelos...