sexta-feira, 3 de outubro de 2014

ELEIÇÕES X ÉTICA

ELEIÇÕES X ÉTICA
Estamos nos aproximando das eleições presidenciais, onde elegeremos presidente, governadores, senadores e deputados, ou seja, serão eleitos as pessoas que vão governar nosso país, por quatro anos.
Numa República presidencialista como a nossa, o presidente é a principal autoridade do Poder Executivo, o representante máximo do povo, cabendo a ele as tarefas de chefe de Estado e de governo. No Brasil, ele também é o comandante em chefe das Forças Armadas.
O Governador nomeia seus secretários, que lhe dão auxilio para a administração das inúmeras secretarias, tais como: de saúde, de educação, de segurança, de cultura, da Fazenda, agricultura, do abastecimento, da Previdência, do transporte, entre outras. Cabe a ele, também, nomear o comandante-geral da Polícia Militar e o chefe da Policia Civil, sendo que estes respondem a autoridade do Governador.
O Senado Federal, juntamente com a Câmara dos Deputados tem entre as principias atribuições:
- Elaborar seu regimento interno;
- Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, Membros do Conselho de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, Procurador-Geral da República, Advogado Geral da União, Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
- Aprovar a escolha de: Ministros do Tribunal de Contas indicados pelo Presidente da República; Presidentes e Diretores do Banco Central; Governador de Território; Procurador-Geral da República; Titulares de outros cargos que a lei determina;
- Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
- Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
- Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.
Contudo, basta ligarmos os meios de comunicação para esquecermos de tudo isto; as redes sociais, a televisão, os meios de comunicação, porém, baixa o nível quanto a ética, a moral e o respeito. A população séria não consegue discernir entre verdade e mentira, muito se fala sem nada dizer; E assim um passo tão importante, como a escolha do futuro de um país, não passa de um teatro cômico, onde aplaudimos o espetáculo do qual todos fazemos parte.
Enfim, quando abrimos as redes sociais temos a impressão que voltamos à idade média, ou seja, enquanto o Bobo distraí o povo, a corte faz o seu governo.


Referências: Disponível em:
 Acessado em 03 de outubro de 2014

Por Luciana Leopoldino

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O OBJETO

O OBJETO
Era um moço bem aperfeiçoado, muito bem vestido, mas permanecia de cabeça baixa há muito tempo. Tinha os olhos fixos em um objeto em suas mãos, às vezes sorria para ele e isso me intrigava. Com o andar da fila, à medida que fui me aproximando percebi que realmente, era um objeto muito bonito, todo espelhado, mas não conseguia entender o porquê de tanta atenção com um simples objeto.
O jovem muito atraente nem percebia que a bela jovem que estava atrás dele, o olhava continuamente, com um olhar de grande admiração, talvez por sua bela aparência; já do outro lado um jovem admirava o objeto de suas mãos; este também parecia fascinado naquele mesmo objeto.
Enquanto as pessoas caminhavam o jovem fissurado naquele objeto, acompanhava quase que mecanicamente, Pois nem percebia o mundo a sua volta; A linda mulher de meia idade muito bem vestida e maquiada que havia perdido muito tempo combinando as roupas e a maquiagem, afim de não passar despercebida; o moço de shorts e camiseta que suava sem parar e reclamava da demora no atendimento; a jovem que trazia em cada unha uma obra de arte; a pobre senhora com o uniforme da empresa e aparência cansada, cabelo desgrenhado, ansiosa com o relógio, provavelmente em horário de almoço; as vizinhas que trocavam idéias interessantes e eu que o olhava e não acreditava que este moço poderia ter um objeto que fosse mais interessante que tudo isto.
Finalmente, quando fiquei do seu lado pude entender o motivo de tanta fascinação. Naquele objeto ele tinha amigos, ou não! Tinha pessoas maravilhosas para conversar, ou não! Tinha tudo o que queria, ou não! Para mim era apenas um objeto, para o moço uma janela para o mundo.

Por Luciana Leopoldino



terça-feira, 29 de julho de 2014

Crônica O Limite Do Amor De Pai

O LIMITE DO AMOR DE PAI

Um dia deste, me chamou a atenção certa conversa ao meu lado, uma voz angustiada, de alguém que reencontrara grandes amigos, mas não tinha comemorações, pelo contrário, o tom da voz denunciava grande tristeza.
O homem muito bem vestido trazia no rosto marcas que denunciavam sua idade, que provavelmente, passava dos quarenta anos. Ele falava com o amigo, com tanta amargura e desespero que quase sempre atropelava os assuntos. De repente o amigo parou de falar sobre trabalho e lhe perguntou sobre sua esposa, tive a impressão que ele esperava aquela pergunta, já com a resposta pronta e despejou sua intimidade sobre o amigo ali mesmo na fila da agência bancária.
Ele disse que a mulher o abandonara por outro, um companheiro de trabalho dela; Mas segundo ele o que o intrigava não era a traição e sim não conseguir um motivo como se isso fosse uma justificativa ou uma porta aberta ao passado.
Na verdade, o que me impressionou não foi à atitude daquele homem, nem seu sofrimento, mas às palavras que vieram logo depois, quando o amigo lhe perguntou se ele tinha filhos com esta mulher e a resposta saiu como um desabafo: Sim, eu tinha um filho, ficou com a mãe; Como se o filho não fosse mais filho, somente porque a mulher não é mais a esposa.
Fiquei perplexa com estas palavras, pois muitas vezes já ouvi pais dizerem que tem filhos falecidos, que mesmo a morte não destrói este laço entre um pai e um filho; No entanto eu acabara de presenciar um laço desfeito simplesmente por uma relação mal sucedida.

Enfim, pensei então em qual seria o limite do amor de um pai; A quantidade de amor recebida, ou a quantidade por ele desejada? Será que oferece muito, quem muito recebeu, ou oferece muito, quem muito desejou?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Casamento de um só

Auxiliados pelo amor o casal se une para lutarem juntos pelos filhos e um pelo outro, a fim de, si tornar cada dia melhor para Deus.
 Eu aprendi com meus pais que casamento é pra ser construído dia-a-dia, com interesses em comum de formar uma família, de ambos se ampararem na velhice, na doença, nos sofrimentos eventuais. No entanto, a cada dia, vejo com maior frequência casamentos que são de um só, que dure enquanto eu for feliz; que dure enquanto valer a pena para mim, para mim, para mim e para mim...
Estes casamentos fazem as pessoas muito felizes, e é tão simples que basta um tomar a decisão e começa e termina sem nenhuma dificuldade, mas para um só.
A vida de casado neste tipo de casamento funciona assim:
Eu sou feliz, e você?  Não sei!
Eu sujo e você limpa!
Eu bagunço e você organiza !
Eu compro e você paga!
Eu me divirto e você espera!
Eu realizo e você sonha!
Eu vivo e você? Morre!
Um pouco a cada dia si morre pelo outro;
E eu, sou eu, sou eu, só eu, só, só...
Sozinho não se constrói família, não se tem casamento, ninguém se torna melhor.
Às vezes me pego a pensar no que se pensa uma pessoa tão egoísta que não consegue dividir com ninguém, um presente precioso que recebeu gratuitamente de Deus e que está sobre sua responsabilidade temporariamente, que é sua vida; Muitas vezes provavelmente, é porque o casamento foi de um só, e ninguém quer se entregar a uma situação que leve a morte, pois, dela somos inimigos, nascemos pra crescer e viver.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Enquanto Permaneceu o Perfume...

Ao sair à rua notei ao longe, vindo em minha direção uma exuberante mulher talvez pelo seu lindo vestido de renda, na cor rosa choque, cobria-lhe os joelhos com um decote discreto e a meia manga deixava espaço ao realce das lindas pulseiras douradas; O cinto discreto em harmonia com a maravilhosa bolsa verde esmeralda e detalhes dourados.
O chinelo branco mais parecia uma obra de arte, combinando as lindas rosas de pedras com as unhas muito bem esmaltadas, o anel apenas para amparar a aliança, demonstrava elegância às mãos marcadas pelo tempo.
O sorriso era um capítulo a parte, sincero, acolhedor, impossível não retribuí-lo, me transmitia uma sintonia que parecia me conhecer a alma; Talvez seja ele o responsável por eu não mais esquecer aquele rosto.
Os cabelos brilhavam ao sol como uma pluma de algodão; Eram curtos, provavelmente, pela praticidade em seu dia-a-dia.
Com uma maquiagem feita por quem entende, para o dia, para realçar a beleza de uma mulher, sem cobrir ou esconder os sinais da idade, pois não havia nenhuma necessidade;
Caminhava sozinha pela rua, com passos firmes. Tive a impressão que era a primeira vez que saía sozinha à rua, parecia uma criança se divertindo, olhando tudo, admirando as vitrines e as pessoas.
Ao se aproximar me cumprimentou com um sorriso ainda mais aconchegante, um olhar de gente feliz e passou por mim, foi adiante, no entanto ficou seu perfume, parecia perfume de flor, sem nenhum exagero.
Fiquei ali por alguns instantes, enquanto permaneceu o perfume; Ao vê-la indo embora, pensei “lá se vai uma linda e maravilhosa mulher nos seus setenta anos de idade...” 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Adolescência a Flor Da Pele


O casal parecia muito feliz, ambos com um sorriso largo, notável à distância, tanto a cumplicidade, quanto a insegurança visível, denunciava a pouca intimidade com a agência bancária, o olhar curioso de adolescentes descobrindo novidades.
Mas, eles tinham um bebê!
A jovem menina de cabelos longos vestia calça de malha e camiseta, certamente, hábito de colegial acostumada ao conforto dos uniformes; Nos pés uma rasteirinha de pedraria; O rosto sem maquiagem alguma, provavelmente, por não sentir necessidade, na verdade o que chamava a atenção era os cabelos exageradamente longos, próprios de adolescentes com tempo disponível para si mesma.
Mas, ela tinha um bebê!
O rapaz; ainda um menino, percebia-se pelos primeiros fios de barba em seu rosto, a calça mostrando o elástico da cueca com a barra sobrando sobre o tênis colorido, o boné com a aba para trás, celular de último lançamento, mostrava adolescência a flor da pele.
Mas, ele tinha um bebê!
A menina com a criança no colo se preocupava mais com o companheiro que com a criança em seu colo, na verdade a criança parecia mais um adorno, como uma bolsa ou algo assim; não trazia bolsa, nas mãos apenas a toalhinha e o bebê. Já o menino todo perdido frente ao coletor de metais da agência bancária depositando ali a carteira e não o celular, também não trazia chaves, nem de carro, nem de casa.
Mas, eles tinham um bebê!
Olhando para aquela cena fiquei pensando...
Dois adolescentes descobrindo o mundo com um bebê de colo para amar, educar, sustentar...
Com um bebê de colo... Até quando? De colo!...


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ideologia de Gênero

Ideologia de Gênero
O Projeto de Lei da Câmara n.º 122/06 visa criminalizar a discriminação motivada unicamente na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa discriminada. Se aprovado, irá alterar a Lei de Racismo para incluir tais discriminações no conceito legal de racismo – que abrange, atualmente, a discriminação por cor de pele, etnia, origem nacional ou religião. (por Paulo Roberto Iotti Vecchiatti)
Uma ideologia tão antinatural e artificial dessa não consegue se impor do dia para a noite, nem recebe tão fácil acolhida da população, mas, ao contrário, provoca resistências entre as pessoas sensatas em geral. Daí os arautos da ideologia de gênero usar, de modo conjunto, importantes estratégias para dominarem o grande número de hesitantes.”Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Não saberia demonstrar datas exatas onde começou essa luta contra a família, primeiro plano de Deus. Os idealizadores destas idéias, contam com o trabalho árduo e disfarçado dos meios de comunicação, que começaram com a exaltação do preconceito, onde tudo que aprendemos por errado passa a ser preconceito; Daí em diante, tem inicio a luta pelos direitos da mulher, entretanto, os direitos a igualdade levou a mulher a uma independência que reduziu o homem a objeto sexual, retirando dele a responsabilidade de pai e chefe de família. Pois bem, o terceiro passo que identifico é na luta pelos direitos da criança, seria maravilhoso se realmente fosse só isso; Hoje vejo pais desesperados dizendo que não sabem o que fazer com os filhos que com quatro e cinco anos de idade mandam e dão ordem para toda a família.
Contudo, os meios de comunicação nos bombardeiam com informações que valorizam estas idéias, um exemplo disto são os jornais de grande audiência que ressaltam sempre os mesmos tipos de notícias sejam de racismo, de violência contra a mulher, de violência contra a criança... Juntamente com isso, as novelas no mostram histórias de mulheres que vencem na vida a partir de uma separação; Homens que enquanto pai de família trai, rouba o próprio pai, despreza o filho e basta se relacionar com outro homem para si tornar um exemplo de pai, de filho e até de amigo da ex-mulher. No entanto, com a família desmoralizada pela mídia nos expressa um modelo de felicidade ilusória, baseado simplesmente na relação sexual, deixando de lado o compromisso de crescer juntos homem e mulher, enquanto filhos de Deus capazes de educar os filhos para viver a alegria e o sofrimento, a saúde e a doença, a vida e a morte.
Finalmente, julgam que estamos prontos para aceitar esta ideologia de gênero pela porta aberta que é a mente de nossas crianças, nos impondo como meio de educação para uma sociedade igualitária, onde cada ser humano escolhe o que deseja ser contrariando as palavras do Deus criador de todas as coisas: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26); e ainda: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher” (Gn 1,27).
Por Luciana Leopoldino

domingo, 15 de junho de 2014

DESABAFO DE MÃE

TODO FILHO DEVERIA SABER...
Sou mãe não sou responsável por tudo, vivemos em família e não sou dona de tudo, então seja responsável pelos seus pertences.
Sou mãe, não sou fada, ainda que às vezes pareça muito, não tenho super poderes, ás vezes o cansaço me domina.
Sou mãe, não sou adivinho, sou capaz de organizar suas bagunças, de enfeitar seus cabelos, de combinar suas roupas, mas não posso adivinhar onde deseja ir, então me fale quando sair.
Sou mãe não sou detetive, posso saber onde está quase tudo, mas não posso saber o que pensa, então tire um tempinho pra falar comigo.
Sou mãe, não sou caixa eletrônico, então além do dinheiro peça colo de vez em quando, peça abraço, peça carinho...
Sou mãe, não sou advogada, então apesar dos argumentos, acrescente abraços e beijos, isso sim, dará créditos as suas petições.
Sou mãe, sou mulher, um elogio, um abraço um beijo de bom dia pode se transformar em um bolo fofinho ou uma gostosa surpresa no jantar.
Sou mãe, mas já fui menina, um passeio, uma brincadeira, um dia sem nada pra fazer pode entardecer as rugas e amenizar os cabelos brancos, tornar meus dias mais longos.
Sou mãe, sou quase divina, pois, depois dos filhos sinto o desejo de ser eterna.
Sou mãe sou única, então me valorizem pelo que sou simplesmente.

Pois, então, antes de pensar em um presente, si faça presente, pois, sem filhos não existe MÃE.

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DESABAFO DE MÃE

TODO FILHO DEVERIA SABER... Sou mãe não sou responsável por tudo, vivemos em família e não sou dona de tudo, então seja responsável pelos...